Réu é condenado a 23 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado em Santa Inês (PB)

O Tribunal do Júri realizou, na última sexta-feira (8), o julgamento do réu Eraldo Alves da Silva, acusado do homicídio qualificado de Edileuda Alves Leite. O crime ocorreu em 16 de setembro de 2017, no sítio Saco da Serra, zona rural do município de Santa Inês, na Paraíba.

Conforme a denúncia apresentada, Eraldo Alves da Silva teria assassinado Edileuda Alves Leite com golpes de arma branca na cabeça. Após um extenso processo legal, o acusado foi pronunciado pelo crime de homicídio qualificado consumado.

Durante a sessão do Tribunal do Júri, o réu negou veementemente a autoria do crime, atribuindo a responsabilidade a terceiros. A defesa, a cargo de um defensor público nomeado pela justiça, apresentou a tese de negativa de autoria, buscando desconstruir as acusações.

Por outro lado, o Ministério Público defendeu com firmeza a tese de homicídio qualificado. O promotor de justiça argumentou que o autor teria agido de maneira a dificultar a defesa da vítima, destacando elementos que reforçavam a intenção criminosa.

O Conselho de Sentença, composto por cidadãos selecionados para decidir sobre o veredicto, reconheceu a qualificadora da prática do crime, concordando que o autor teria, de fato, dificultado a defesa da vítima.

Diante disso, o juiz Thiago Rabelo proferiu a sentença condenatória, impondo a pena de 23 anos e seis meses de prisão ao réu. A pena deverá ser cumprida em regime fechado, reforçando a gravidade do crime cometido.

O desfecho do julgamento representa um passo importante na busca por justiça para a família da vítima, trazendo um desfecho ao doloroso processo judicial que se arrastava desde o trágico evento ocorrido em 2017.