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Impeachment de Trump põe Biden em situação desconfortável

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

13/01/2021 às 09:02:05 - Atualizado há
Futuro presidente teme que julgamento de antecessor no início do mandato domine a agenda do Congresso e atrapalhe seus planos de governo. Comitê da Câmara dos EUA se reúne para discutir as regras do impeachment de Donald Trump, em 12 de janeiro de 2021

Joshua Roberts/Reuters

Os democratas que controlam a Câmara dos Representantes correm para votar pela segunda vez em 13 meses um impeachment de Donald Trump, já que o vice Mike Pence não atendeu à resolução para invocar a 25ª Emenda e remover o presidente do cargo. Medida drástica e inédita na história do país, o julgamento político, motivado pelo cerco violento ao Capitólio, deixa Joe Biden em situação complicada e desconfortável.

A uma semana da posse, o presidente eleito se recusou a endossar o processo e deixou a decisão a cargo do Congresso. Em apenas um artigo, Trump é acusado de incitamento à insurreição. Congressistas democratas têm pressa para responsabilizá-lo formalmente pelo motim e torná-lo inelegível.

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Apesar do rápido avanço, mesmo que seja votado na Câmara enquanto Trump ainda está no cargo, não deverá alcançar o Senado em tempo hábil. Na Câmara Alta, são necessários 67 votos -- maioria de dois terços -- para impugnar o presidente. E o líder da maioria republicana, Mitch McConnell, manifestou a intenção de postergar o debate para depois da posse.

Biden evitou respaldar o movimento crescente em favor da destituição de Trump, capitaneado pela presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e pelo líder no Senado, Chuck Schumer. Não quer desagradar aos correligionários e muito menos inflamar os ânimos entre os republicanos e agregá-los novamente em torno de Trump, num momento em que o presidente e seu partido estão enfraquecidos

Em suma, o futuro presidente foge do desgaste político, da paralisia legislativa e de um desvio de rota de sua agenda no Congresso, motivado pelo julgamento de seu antecessor. Para Biden, o ideal seria que o processo de impeachment sofresse uma pausa no Senado. Dessa forma, não poria em risco os planos para combater a pandemia do novo coronavírus e seus reflexos na economia americana.

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Fonte: G1
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