Segundo o diretor do grupo de controle de doenças, a vacinação provavelmente não começará na África até meados de 2021. Vacina de Oxford (AstraZeneca) - Foto mostra voluntário recebendo a vacina em um hospital de Soweto, em Joanesburgo, na África do Sul, em junho de 2020
Siphiwe Sibeko/Pool via AP
A África pretende ter 60% de sua população vacinada contra a Covid-19 nos próximos dois ou três anos, disse o grupo de controle de doenças da União Africana nesta quinta-feira (3).
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O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África, John Nkengasong, disse que se a aplicação da vacina demorar até cinco anos, o vírus será permanente nas comunidades africanas.
"Se o atraso nos levar a quatro a cinco anos, o vírus será endêmico em nossas comunidades."
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Segundo ele, a vacinação provavelmente não começará na África até meados do próximo ano, já que existem problemas logísticos a serem superados, incluindo o armazenamento das vacinas.
O continente de 1,3 bilhão de habitantes já registrou mais de 2,2 milhões de infecções confirmadas de coronavírus, de acordo com uma contagem da agência Reuters.
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Vacinação no Reino Unido
Nesta quarta-feira (2), o Reino Unido aprovou a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.
Profissionais da saúde deverão estar entre os primeiros a serem vacinados, assim como idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários. Por causa das condições de armazenamento da vacina – que precisa ser mantida a -70°C – as campanhas de vacinação serão feitas em hospitais.
Na terça-feira (1º), a Pfizer pediu autorização para uso de sua vacina contra a Covid-19 na Europa. A decisão deve sair até 29 de dezembro.
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