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Casa Branca autoriza Biden a receber relatórios de inteligência enviados ao presidente dos EUA, diz agência

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

24/11/2020 às 18:50:29 - Atualizado há
Agora, além de Donald Trump, o presidente eleito também receberá o documento com informações confidenciais. Casa Branca prepara transição mesmo com a recusa do republicano em reconhecer a derrota nas urnas. Biden apresenta seus indicados para a cúpula do governo em evento na cidade de Wilmington, no Delaware, em 24 de novembro de 2020

Joshua Roberts/Reuters

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, passará a receber os relatórios de inteligência que são enviados a Donald Trump, derrotado na tentativa de se reeleger. A decisão foi tomada pela Casa Branca, informaram as agências Reuters e Associated Press nesta terça-feira (24).

Esses relatórios passados ao presidente incluem informações confidenciais sobre segurança nacional e ameaças à paz tanto nos EUA quanto no mundo.

Mesmo com a recusa do republicano em admitir a derrota nas eleições presidenciais, o gabinete do governo americano responsável pela transição anunciou na segunda-feira que iniciaria a transferência de documentos à equipe de Biden. A página oficial do time do democrata, inclusive, recebeu o direito de usar .gov, o que sinaliza essa oficialização.

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Também nesta terça, o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, admitiu que o órgão está trabalhando para enviar relatórios ao novo governo e prometeu uma transição "profissional, cooperativa e colaborativa".

Recentemente, médicos dos EUA criticaram a insistência do governo Trump em não passar os dados da Covid-19 à equipe de Biden em pleno recrudescimento da pandemia do coronavírus no país.

Em pronunciamento nesta tarde, o presidente eleito anunciou formalmente os nomes de parte de seu gabinete de governo, que toma posse em 20 de janeiro. "Juntos, esses servidores públicos vão restaurar a América globalmente e sua liderança moral e global", afirmou Biden.

"É um time que reflete o fato de que a América está de volta, pronta para liderar o mundo — e não se retirar dele", completou o presidente eleito.

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Jacquelyn Martin/AP Photo

Geralmente, a transição se inicia assim que o candidato derrotado parabeniza o vencedor a partir de dados de apuração das urnas coletados pelos órgãos de imprensa. Foi assim quando Trump se elegeu, em 2016.

Porém, neste ano, o presidente derrotado insiste na tese de que foi vítima de fraude, mas nenhuma alegação foi provada e a equipe do republicano acumula derrotas nos tribunais.

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Nesta terça, mais dois estados considerados chave oficializaram a vitória de Biden: Pensilvânia e Nevada, que, juntos, valem 26 votos no Colégio Eleitoral. Pelas projeções a partir da apuração das urnas, Biden terá 306 delegados contra 232 de Trump.

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Outros estados chave que já certificaram a vitória do democrata foram Michigan, com 10 votos no Colégio Eleitoral, e a Geórgia, com 16. Nesse último estado, Biden teve a vitória declarada após uma recontagem manual das cédulas.

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Fonte: G1
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