Antônio Carlos dirigia BMW em alta velocidade, fugindo da polícia, quando bateu no carro em que Dainha Batera estava, em João Pessoa. Músico morreu no local. Antônio Carlos foi preso em flagrante após a colisão no bairro de Manaíra
Reprodução/TV Cabo Branco
A Justiça converteu em preventiva a prisão de Antônio Carlos Gomes de Oliveira, suspeito de homicídio doloso por dirigir em alta velocidade, fugir da polícia e bater no carro em que estava o baterista Jailson Bezerra, que morreu na colisão. O corpo de Dainha Batera, como era conhecido Jailson, foi enterrado na segunda-feira (25).
O crime aconteceu no domingo (24), em um cruzamento no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Antônio Carlos desrespeitou a ordem de parada dos policiais, por dirigir perigosamente em um carro de luxo, e seguiu em alta velocidade. Após passar por vários cruzamentos desrespeitando a preferência, atingiu o carro de Dainha, que bateu em outro veículo. O suspeito foi preso em flagrante.
Motorista do carro de luxo vermelho fugia da polícia quando bateu em outro carro em um cruzamento em Manaíra, João Pessoa
Yanka Oliveira/TV Cabo Branco
“Diante dos depoimentos, de fotos e de imagens que coletamos, chegamos a conclusão de que ele cometeu um homicídio doloso, com dolo eventual por ter assumido o risco de produzir o resultado e, mais do que isso, indiferente ao resultado que ele acabou causando”, disse o delegado Carlos Othon.
Segundo o delegado, Antônio Carlos e a esposa já haviam sido presos no estado do Acre, suspeitos de estelionato, crime pelo qual ele já responde a um processo no Tocantins. A prisão no Acre aconteceu em 2016, quando ele e a esposa faziam compras online com cartões clonados. Ele é natural do Paraná e informou à polícia que estava na Paraíba há pelo menos quatro meses.
Corpo de Dainha Batera é enterrado com emoção de amigos e parentes, em João Pessoa
“Pelo histórico, tudo leva a crer que eles poderiam também estar aqui na Paraíba praticando este tipo de crime, mas essa é outra investigação. No caso da colisão, algumas imagens de redes sociais postadas pelo suspeito também foram coletadas, o que demonstra que ele fez várias adaptações no carro, transformando o motor do veículo e deixando com 550 cavalos, ou seja, é um indivíduo que tinha como hobby e prática diária fazer rachas. Ele sabia muito bem o que estava fazendo”, falou o delegado.
O carro do suspeito, uma BMW, passou por uma perícia na segunda-feira. Nesta terça-feira (26) a perícia deve ser concluída. O veículo ficou destruído com o impacto do acidente.
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