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Disputa na FIEPB: Cassiano Pereira enfrenta candidato de Buega Gadelha

Cassiano Pereira deve enfrentar o candidato de Buega Gadelha na eleição para presidência da FIEPB (Fotos: Divulgação/FIEPB) Foi pela via judicial que Buega Gadelha, após mais de 20 anos à frente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), enfim deixou o comando da instituição.

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

25/03/2024 às 18:21:41 - Atualizado há
Cassiano Pereira deve enfrentar o candidato de Buega Gadelha na eleição para presidência da FIEPB (Fotos: Divulgação/FIEPB)

Foi pela via judicial que Buega Gadelha, após mais de 20 anos à frente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), enfim deixou o comando da instituição. Apesar do afastamento por decisão do Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT 13ª Região), Buega mantém interesses na política da Federação, quer continuar no controle e já tem até candidato para as próximas eleições, o vice-presidente José William Montenegro, que hoje está na Presidência e deve convocar o Conselho da FIEPB para realizar a eleição que definirá o futuro presidente. A oposição contra o candidato de Buega se concentra na candidatura de outro vice-presidente: Cassiano Pereira.

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Após ser afastado pela Justiça, Buega transferiu a presidência da FIEPB para José William Montenegro no dia 15 de março. A partir dessa data o presidente interino tem 30 dias para convocar o conselho da instituição a fim de realizar novas eleições.

O peso de Buega

Apesar dos muitos anos e da força política que ainda detém, o nome de Buega Gadelha carrega o peso dos escândalos recaídos sobre a FIEPB. Para o Ministério Público do Trabalho (MPT), conforme parecer analisado pela Justiça, Buega abusou dos recursos da Federação.

"Nas viagens em que o Sr. Francisco [Buega] Gadelha se guiou por um familiar, o valor necessário para assegurar o embarque do ajudador totalizou R$ 10.060,61. Em algumas ocasiões, porém, o Presidente da Fiep encontra- se acompanhado por duas ou três pessoas, sem esclarecimento acerca do suporte estatutário ou da deliberação interna que teria autorizado o custeio dos R$ 40.685,90 para deslocamentos de pessoal alheio aos quadros da federação".

O parecer do MPT também revela gastos com advogados para questões pessoais. Conforme o relatório, Buega pagou R$ 150 mil para um escritório criminalista. para o Ministério Público, o pagamento é descabido.

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