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PF DE NOVO NAS RUAS… O alvo são empresas laranjas que movimentaram R$ 79 milhões com fraudes e superfaturamento

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

09/02/2023 às 11:05:39 - Atualizado há

Mais uma movimentação da Polícia Federal. Na manhã desta quinta (9/02), policiais federais em parceria com técnicos da Controladoria Geral da União, cumpriram mandados em João Pessoa, Patos e Juazeiro do Norte, no âmbito da Operação Bleeder, que investiga pagamentos ilegais a empresas que eram usadas para executar as obras públicas.

Conforme levantamento realizado pela CGU, após denúncia apurada pelo Ministério Público Federal, as obras investigadas sinalizaram movimentação de, aproximadamente, R$ 79 milhões, tendo sido constatados indícios de sobrepreço e superfaturamento nos montantes de R$ 13,3 milhões e 8,2 milhões, respectivamente.

Na verdade, as investigações iniciaram com Operação Recidiva, de dezembro de 2021, que visou combater esquemas criminosos de fraudes a licitações e desvios de recursos federais em municípios da Paraíba e Estados vizinhos, relativos à execução de obras de construção civil, usando empresas laranjas.

Recidiva – Segundo o MPF na denúncia, havia uma construtora de fachada (a Millenium), que venceu licitação para executar obras de duas quadras poliesportivas no padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, sendo uma na zona urbana e outra na zona rural de Imaculada, orçadas em mais de R$ 1 milhão.

Os autos revelam que, apesar de terem sido liberados R$ 509.712,48 para a construção das duas quadras, o que corresponde a 50% do total previsto para o repasse de recursos federais (R$ 1.019.424,96), constatou-se, segundo o relatório preliminar da CGU, que as obras apresentavam situação crítica e alto grau de superfaturamento.

Também foram realizados fiscalizações e levantamentos de dados envolvendo execuções de obras de açudes e barragens, sendo detectadas, dentre outras irregularidades, indícios de fraudes licitatórias, direcionamentos de contratos, contratações de empresas sem capacidade operacional, execução de obras de má qualidade e existência de sobrepreço e superfaturamento. (mais em http://bit.ly/3Yki5e2)

Fonte: Hélder Moura
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