O diretor do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC-PB), Marcelo
Burity, revelou durante a entrevista que a Paraíba já inseriu 3.618 perfis
genéticos no Banco de Dados nacional, Isso referindo-se apenas aos dados do ano
de 2020. “Desses 3.600 perfis que colocamos no Banco Nacional, 360 são
relacionados a crimes sexuais, ou seja, 10% dos perfis genéticos se referem a
crimes de estupro”, disse.
A chefe do laboratório de DNA Forense da Paraíba, Sara Gurgel também revelou
dados importantes. “Ao contrário do que muita gente pensa, não é somente para
comprovar crimes de estupro que são guardados os perfis genéticos. Eles também
servem para outros ripo de confrontação, como por exemplo, para desvendar
crimes contra o patrimônio. Sobre os estupros, não é necessário,
obrigatoriamente, que haja ejaculação para que os exames possam comprovar o
crime. Se houve qualquer abuso sexual, a mulher deve sim procurar uma delegacia
e fazer a denúncia, conversando e explicando o que ocorreu a uma delegada. Esta
decidirá se vai pedir o exame sexológico às equipes do IPC”, assegurou.