Municípios fim imediato da guerra

Líderes árabes e muçulmanos pedem fim imediato da guerra

A Arábia Saudita e outros países muçulmanos pediram neste sábado (11) o fim imediato das operações militares na Faixa de Gaza, declarando em um encontro de cúpula de nações islâmicas, em Riad, que Israel tem responsabilidade nos "crimes" cometidos contra os palestinos.

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

11/11/2023 às 16:08:40 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

A Arábia Saudita e outros países muçulmanos pediram neste sábado (11) o fim imediato das operações militares na Faixa de Gaza, declarando em um encontro de cúpula de nações islâmicas, em Riad, que Israel tem responsabilidade nos "crimes" cometidos contra os palestinos.

O príncipe Mohammed bin Salman, líder de fato da Arábia Saudita, reuniu líderes árabes e muçulmanos para o encontro, em um momento no qual o país tenta exercer sua influência para pressionar os Estados Unidos e Israel a encerrarem as hostilidades na Faixa de Gaza.

Dezenas de líderes, incluindo o presidente iraniano, Ebrahim Raisi; seu colega turco, Tayyip Erdogan; o xeque Tamim bin Hamad Al Thani, emir do Catar; e o presidente sírio, Bashar al-Assad, que foi readmitido na Liga Árabe neste ano, participaram da reunião.

O príncipe Mohammed afirmou que a Arábia Saudita afirma "sua condenação e rejeição categórica dessa guerra bárbara contra nossos irmãos da Palestina".

"Estamos enfrentando uma catástrofe humanitária que prova o fracasso do Conselho de Segurança e da comunidade internacional de pôr um fim a flagrantes violações das leis internacionais por parte dos israelenses", disse.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou que o seu povo está enfrentando uma "guerra genocida" e pediu que EUA e Israel encerrem as "agressões".

Raisi saudou o grupo palestino Hamas por sua guerra contra Israel e pediu que os países islâmicos imponham sanções de petróleo e outros bens contra Israel.

O Oriente Médio enfrenta grandes tensões desde que combatentes do Hamas invadiram Israel no dia 7 de outubro e mataram 1.200 pessoas. Desde então, os israelenses intensificaram seus ataques contra a Faixa de Gaza, onde 11.078 pessoas morreram até a sexta-feira, 40% delas crianças, de acordo com autoridades palestinas.

Conferência de paz

O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, também disse hoje que uma conferência internacional de paz deve ser convocada para encontrar uma solução permanente para o conflito entre Israel e os palestinos.

Erdogan estava discursando em uma cúpula conjunta islâmico-árabe na capital da Arábia Saudita, Riad, onde líderes se reuniram para instar Israel a encerrar as hostilidades em Gaza.

"Israel está se vingando de bebês, crianças e mulheres de Gaza", disse Erdogan, renovando seu apelo por um cessar-fogo imediato. "O que é urgente em Gaza não são pausas de algumas horas, mas sim um cessar-fogo permanente."

Críticas

A Turquia, que intensificou drasticamente suas críticas a Israel à medida que a crise humanitária em Gaza escalou, apoia uma solução de dois Estados e hospeda membros do Hamas, que não considera uma organização terrorista, ao contrário dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outros países do Ocidente.

"Não podemos colocar os resistentes do Hamas que defendem sua terra natal na mesma categoria dos ocupantes", disse Erdogan.

Uma solução permanente para o conflito entre Israel e os palestinos depende da formação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, disse Erdogan.

"Acreditamos que uma conferência internacional de paz fornecerá a base mais adequada para isso. Estamos prontos para fazer os esforços necessários, inclusive como garantidores, para preservar a paz a ser estabelecida nesse contexto", disse ele.

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