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"AUMENTO RIDÍCULO" Sindicato contesta reajuste de 1% anunciado pelo governo federal e sinaliza possibilidade de greve

O recente anúncio do governo federal, indicando um reajuste de 1% para o funcionalismo em 2024, não agradou o sindicalismo.

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

31/08/2023 às 12:18:45 - Atualizado há

O recente anúncio do governo federal, indicando um reajuste de 1% para o funcionalismo em 2024, não agradou o sindicalismo. Em nota à Imprensa, o Sintespb (Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Públicas da Paraíba) criticou o percentual, lembrando que existe uma defasagem de 30% nos vencimentos do funcionalismo.

“A luta vai ser ferrenha, nós vamos acompanhar todas as orientações que forem encaminhadas por nossa Federação e chamar a categoria para ir às ruas, mostrar a nossa cara de descontentamento contra esse aumento ridículo que nos foi oferecido. Vamos exigir respeito e dignidade”, diz a nota, sinalizando, inclusive, para a decretação de uma greve.

CONFIRA ÍNTEGRA DA NOTA…

Anúncio de 1% de reajuste pelo Governo na 4ª Mesa de Negociação revolta categoria técnico-administrativa das universidades federais na Paraíba

O SINTESPB, representante da categoria técnico-administrativa das universidades públicas da Paraíba, recebeu com indignação a proposta apresentada pelo Governo durante a 4ª Rodada da Mesa Nacional de Negociação, realizada, ontem(29).

O documento apresentado pelo Ministério da Gestão e Inovação não prevê índice de reajuste salarial em 2024, sob a justificativa de que foi feita uma reserva no orçamento federal para o próximo ano de apenas R$ 1,5 bilhão destinado ao funcionalismo público, o que representaria um reajuste de apenas 1%.

As entidades presentes à Mesa de Negociação manifestaram-se contrárias a esse ínfimo percentual, por considerá-lo insuficiente para suprir a demanda de recomposição necessária para cobrir as perdas inflacionárias enfrentadas pelo funcionalismo público, que passam de 30%.

A nota divulgada à imprensa pela bancada federal, assinada por todas as centrais sindicais, ainda traz a preocupação quanto à falta de prioridade dada às pautas não remuneratórias e, em particular, a ausência de qualquer manifestação a respeito da revogação do Decreto 10.620/2021, que dispõe sobre a competência para a concessão e a manutenção das aposentadorias e pensões do regime próprio da previdência social da União no âmbito da administração pública.

Ao final da reunião, os representantes sindicais decidiram convocar uma plenária nacional dos servidores públicos para discutir um calendário de mobilização, inclusive com possibilidade de greve.

A Direção Colegiada do Sintespb, por meio da Coordenação Geral, referenda a posição já manifestada pelas entidades nacionais e defende o movimento já acenado pelo Conaserf. "A luta vai ser ferrenha, nós vamos acompanhar todas as orientações que forem encaminhadas por nossa Federação e chamar a categoria para ir às ruas, mostrar a nossa cara de descontentamento contra esse aumento ridículo que nos foi oferecido. Vamos exigir respeito e dignidade", desabafou Eurídice Almeida, em nome da Direção.

Fonte: Hélder Moura
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