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Rali Dakar

Brasil finaliza rali Dakar com vitória na última das 12 etapas


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O Brasil também foi representado na categoria Carros. Na etapa desta sexta-feira, Guiga Spinelli e Youssef Haddad ficaram na 26ª posição, enquanto Marcelo Gastaldi e Lourival Roldan chegaram em 33º. Na classificação final, a parceria Spinelli/Haddad foi a 17ª e a dupla Gastaldi/Roldan apareceu em 29º. A categoria foi vencida pelos franceses Stéphane Peterhansel e Edouard Boulanger.

Tragédia

Ainda nesta sexta, a organização do Dakar informou a morte do francês Pierre Cherpin, que sofreu um acidente no último domingo (10), na sétima etapa da prova. O piloto da categoria Motos foi encontrado inconsciente e levado para um hospital, na cidade de Sakaka. Submetido a uma cirurgia e colocado em coma induzido, Cherpin foi transferido para o município de Jeddah, de onde seria conduzido para Lille, na França, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo na quinta-feira (14), aos 52 anos.

A edição passada do rali, também realizado na Arábia Saudita, teve duas mortes: a do holandês Edwin Straver e do português Paulo Gonçalves. O falecimento do francês - que competia na prova pela quarta vez - foi o único registrado na competição deste ano. "Toda a caravana do Dakar gostaria de estender as sinceras condolências à família, parentes e amigos", disse a nota divulgada pelos organizadores.

Balanço

Iniciado no último dia 3, o rali Dakar reuniu 286 veículos. A previsão inicial era de 321 unidades participantes, mas 35 delas (11%) não foram aprovadas na inspeção técnica realizada em Jeddah. O grid teve 61 UTVs e protótipos, 64 carros, 101 motos, 16 quadriciclos e 44 caminhões. O percurso superou 7,6 mil quilômetros, sendo 4,7 mil quilômetros de trechos em alta velocidade e outros 2,9 mil quilômetros de deslocamento entre pontos diários de largada e chegada.

Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), foi desenvolvido um protocolo sanitário no qual os participantes teriam que fazer dois exames e uma quarentena antes do rali. O espanhol Dani Oliveira, navegador do compatriota Nani Roma na categoria Carros, ficou fora por testar positivo para o vírus em 9 de dezembro e após 15 dias, em nova avaliação, ainda não ter desenvolvido os anticorpos. Segundo a organização, foram realizados mais de 2,4 mil exames do tipo PCR para viabilizar o evento.

Varela e Justo concluíram em 1º lugar a última das 12 etapas do rali Dakar deste ano. Foram 447 quilômetros, em duas horas, 44 minutos e 26 segundos. - Duda Bairros/Fotop/Direitos Reservados

A edição deste ano teve momentos marcantes. Na abertura, a espanhola Cristina Gutierrez, na categoria Protótipos, foi a primeira mulher a vencer uma etapa do Dakar após 16 anos. No dia seguinte, pela mesma categoria, o norte-americano Seth Quintero, de 18 anos, tornou-se o mais jovem ganhador de uma etapa da prova. No 11º dia, um acontecimento inusitado: após uma discussão, o navegador espanhol Xavier Blanco abandonou - no meio do deserto - o UTV pilotado pelo compatriota Ricardo Ramilo.

Futuro

Durante a prova, a organização do Dakar anunciou que, a partir de 2026, as principais equipes deverão utilizar veículos com motor a hidrogênio. A expectativa do rali é que 100% do grid conte com a tecnologia, que é menos prejudicial ao meio ambiente, a partir de 2030.

Agência Brasil

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