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Negócios do setor devem render US$ 11,994 bilhões neste ano, segundo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). Aplicação de agrotóxico feita por aviãoAgência BrasilO faturamento da indústria de defensivos agrícolas no Brasil deve ter redução de 11,8% em 2020, somando 11,994 bilhões de dólares, projetou nesta terça-feira (01) o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), a partir de levantamento encomendado à consultoria especializada.A projeção ficou em linha com a divulgada no início de novembro, conforme reportagem da Reuters."A intensa desvalorização do real frente ao dólar neste ano tem sido um importante desafio para a indústria de defensivos agrícolas, que tem a maior parte dos seus custos na importação de insumos e matérias-primas", disse em nota o presidente do Sindiveg, Julio Borges Garcia."Devido à grande variação cambial, não foi possível fazer o repasse integral do aumento dos custos", acrescentou o dirigente.Outro motivo fundamental está ligado ao aumento da pressão dos desafios fitossanitários nas lavouras, especialmente insetos (como percevejos e cigarrinhas), fungos (que causam doenças como a ferrugem asiática e a ramulária) e plantas daninhas resistentes (com destaque especial ao caruru e à buva), acrescentou o Sindiveg.Por outro lado, a área tratada está maior em 2020 pela ampliação de diversas culturas: 3,4% na soja, 4% no milho e 3% no algodão.Com isso, a área tratada com defensivos agrícolas deve crescer em torno de 6,5% até o fim de 2020, estima o sindicado.VÍDEOS: tudo sobre agronegócios