O volume de contratos celebrados com os departamentos regionais da Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Alagoas chamou atenção de investigadores da Polícia Federal (PF) e desencadeou uma investigação acerca da suposta existência de desvio de recursos do Serviço Social da Indústria (Sesi).
De acordo com informação publicada no site da Folha, após as investigações, o Ministério Público Federal em Pernambuco denunciou, nesta terça-feira (11), o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Braga de Andrade, e outras nove pessoas sob acusação de peculato (uso de cargo para desvio de recursos).
A denúncia é um desdobramento da Operação Fantoche, desencadeada pela Polícia Federal em 2019. A investigação constatou supostos desvios de mais de R$ 2,5 milhões do Sesi na execução de projetos culturais em parcerias com ONGs e empresas privadas.
A verba estava atrelada a contrato de patrocínio do projeto Relix Pernambuco 2014, voltado para ações educativas e culturais no âmbito da reciclagem de lixo.
O Sesi afirma que seguiu todos os trâmites legais e nega quaisquer irregularidades.
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