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PENSAMENTO PLURAL Noticia prematura dos últimos dias do código de barras?, por Palmarí de Lucena

Em sua nova crônica, o escritor Palmarí de Lucena, a caminho do Chile, lembra como código de barras revolucionou o setor de varejo, permitindo o controle eficiente de estoque e proporcionando aos consumidores uma ampla variedade de produtos.

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

09/02/2024 às 01:25:02 - Atualizado há

Em sua nova crônica, o escritor Palmarí de Lucena, a caminho do Chile, lembra como código de barras revolucionou o setor de varejo, permitindo o controle eficiente de estoque e proporcionando aos consumidores uma ampla variedade de produtos. “Embora outras tecnologias tenham surgido, o código de barras ainda é amplamente utilizado e continuará a ser uma forma eficiente de identificação de produtos”, pontua, mas avalia que esse código poderá estar com os dias contados. Confira íntegra…

Antigamente, os caixas tinham a tarefa de observar e digitar cada item que o consumidor comprava, o que demandava habilidade e tempo. Além disso, essa forma de controle de estoque mostrou-se imperfeita. Foi então que um grupo de executivos e inventores trouxe uma solução melhor: o código de barras. Esse retângulo marcava desde metformina até goma de mascar e se tornou tão presente e duradouro que se tornou invisível.

O código de barras permitiu que os comerciantes estocassem uma infinidade de produtos, o que nos transformou em consumidores altamente exigentes e, às vezes, viciados. Atualmente, os supermercados têm mais de 30.000 produtos em estoque, em comparação com cerca de 9.000 produtos em média no passado.

Para apreciar a variedade e conveniência das compras modernas, basta dar uma olhada na seção de mostarda de um supermercado. Lá encontramos mostarda amarela, mostarda Dijon, mostarda escura, mostarda com mel, mostarda com ervas, além de diversas opções de embalagens: frascos, bisnagas, tubos, sachês, latas, potes e garrafas. Essa variedade é possível graças ao código de barras, que é a linguagem das máquinas para identificar precisamente o produto e exibir o preço em qualquer loja.

Nos últimos 50 anos, o próprio símbolo do código de barras quase não mudou. O primeiro código de barras, presente em um pacote de chicletes Wrigley de 67 centavos de dólar, ainda não está desatualizado. Os scanners se tornaram mais baratos e melhores, mas o código de barras continua sendo o mesmo, ao menos por enquanto. No início, o código de barras UPC era restrito à indústria de alimentos e quase não foi adotado. Os sindicatos travaram uma guerra contra essa tecnologia com medo de que ela automatizasse a dispensa de funcionários. Até mesmo os desenvolvedores do código de barras previam que menos de 10.000 empresas o utilizariam.

Os códigos QR, inicialmente um fracasso, passaram a ser utilizados em menus de restaurantes, guias de instalação, comerciais de televisão e muitas outras coisas. Esses quadrados pretos e brancos funcionam como links físicos para a internet: ao apontar o smartphone para um deles, uma página da web é aberta. Mas, dependendo da configuração, os códigos QR também podem funcionar como o código de barras original, armazenando informações sobre produtos e sendo lidos no caixa com um bip. A diferença é que os códigos QR podem armazenar muito mais informações e, quando usados como código de barras, podem identificar a data de validade, local e momento de produção, entre outros dados.

Mesmo com o avanço da tecnologia e o surgimento de outras formas de identificação de produtos, o código de barras ainda é utilizado devido à sua simplicidade e universalidade. Embora o código QR e outras tecnologias avançadas possam substituí-lo em certos aspectos, é provável que o código de barras continue sendo utilizado em produtos antigos e novos, sendo uma forma eficiente e amplamente aceita de identificar e registrar produtos. Sua simplicidade e universalidade podem garantir sua presença contínua, ainda que de maneira mais discreta.

 

Os textos publicados nesta seção "Pensamento Plural" são de responsabilidade de seus Autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Blog.
Fonte: Hélder Moura
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