A troca de farpas entre o ex-deputado Pedro Cunha Lima e o governador João Azevedo fez despertar Cássio Cunha Lima. De quebra, fez emergir especulações de que o ex-senador pode estar ensaiando seu retorno à cena política, talvez já de olho nas urnas de 2026.
Em meio ao embate de Pedro e João, Cássio mandou ver: “Atacar quem não pode se defender é sempre um ato de abominável covardia. Se meu pai estivesse vivo responderia aos seus ataques inconsequentes com rara inteligência, incomum elegância e conhecida presença de espírito.”
E ainda: “Ando calado, mas agora não posso calar: João Azevêdo, respeite o povo de Campina, que sempre fez as suas escolhas de forma livre e consciente, e deixe os mortos descansarem em paz.” Foi uma referência a críticas de João a recentes gestores de Campina Grande, durante encontro do PSB.
Cássio (como também Pedro) entendeu que as críticas atingiram a memória de seu pai, o ex-senador Ronaldo Cunha Lima. O efeito colateral da pendenga é que estabelece uma polarização entre Cunha Lima e Azevedo e, talvez tenha o efeito de inibir o deputado Romero Rodrigues para uma possível parceria com João.
Hélder Moura