Politica afundamento do solo

Comissão externa realiza audiência sobre o afundamento do solo em bairros de Maceió

A comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para acompanhar e fiscalizar os danos sociais, ambientais e econômicos causados pelo crime ambiental causado pela Braskem, que resultou no afundamento do solo em Maceió (AL), promove sua primeira audiência pública nesta terça-feira (12).

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

12/12/2023 às 11:01:12 - Atualizado há

A comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para acompanhar e fiscalizar os danos sociais, ambientais e econômicos causados pelo crime ambiental causado pela Braskem, que resultou no afundamento do solo em Maceió (AL), promove sua primeira audiência pública nesta terça-feira (12).

Coordenador da comissão, deputado Afredo Gaspar pediu o debate (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O debate foi solicitado pelo deputado Alfredo Gaspar (União-AL), coordenador do colegiado, e está marcado para as 15 horas, no plenário 14.

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“O desastre urbano e ambiental que se deu nos bairros do Mutange, Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Flexal e Farol, em Maceió, em virtude da ação empresarial de extração da Braskem, demanda mais respostas e outras medidas de compensação às vítimas atingidas, incluindo entes públicos”, diz Gaspar.

A comissão externa foi instalada em abril e é composta por 9 deputados, todos de Alagoas.

Entenda o caso

A mineração em Maceió começou na década de 1970, com a Salgema Indústrias Químicas S/A, que depois passou a se chamar Braskem. A área afetada fica na região da Lagoa Mundaú. Uma das 35 minas de extração de sal-gema da empresa corre o risco de colapsar.

Em 2018, após um tremor de terra, surgiram as primeiras rachaduras em imóveis. Em 2019, após o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmar que a atividade havia provocado instabilidade no solo, a Braskem anunciou o fechamento das minas. Desde então, cerca de 60 mil pessoas tiveram que se mudar do local.

A situação vem sendo monitorada pela Defesa Civil de Maceió. O risco de colapso da mina 18 se agravou em novembro, após cinco tremores de terra. No último domingo, parte da mina se rompeu.

Ainda em novembro, a prefeitura da capital alagoana decretou situação de emergência, reconhecida pelo governo federal.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu ao presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, a edição de uma medida provisória para enfrentar os problemas causados pelo iminente colapso da mina.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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