O Supremo Tribunal de Justiça (STJ), deverá analisar um novo pedido de soltura protocolado pela defesa do Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ), deverá analisar um novo pedido de soltura protocolado pela defesa do Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
O caso, que terá relatoria do ministro Teodoro Silva dos Santos, foi submetido ao STJ sob o pedido do advogado José Rawlinson Ferraz, que justificou a solicitação do habeas corpus devido a uma série de problemas de saúde física, com comorbidades, e também de ordem emocional, com depressão profunda.
Além da saúde do padre, a defesa também tentou o afrouxamento da prisão porque ele seria responsável pelos cuidado da saúde da mãe, de 92 anos, e de uma irmã, também em idade avançada e enferma.
Na semana passada, o próprio ministro Teodoro negou o pedido de soltura apresentado pela defesa do Padre Egídio. Sem analisar o mérito, o relator entendeu que a defesa 'pulou etapas' ao solicitar o habeas corpus ao STJ antes de o mesmo pedido, solicitado ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), ter sido analisado.
Nesta segunda-feira (04/12), o TJPB, com a decisão do desembargador Ricardo Vital de Almeida, rejeitou o pedido de soltura do religioso. Padre Egídio é suspeito de ter comandado um esquema que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).
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