O STJ (Superior Tribunal de Justiça), através do ministro Teodoro Silva dos Santos, negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas Miranda, ex-diretora do Hospital Padre Zé, e apontada como cúmplice do padre Egídio de Carvalho Neto no suposto esquema de desvio de verbas e produtos doados à instituição hospitalar filantrópica.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça), através do ministro Teodoro Silva dos Santos, negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas Miranda, ex-diretora do Hospital Padre Zé, e apontada como cúmplice do padre Egídio de Carvalho Neto no suposto esquema de desvio de verbas e produtos doados à instituição hospitalar filantrópica.
Os advogados da ex-diretora pediam a nulidade da decisão, porém, os argumentos não se sustentaram diante do entendimento do ministro.
A Justiça determinou a prisão do padre Egídio de Carvalho Neto (ex-diretor), Jannyne Dantas Miranda e Silva (ex-diretora administrativa) e de Amanda Duarte Silva Dantas (ex-tesoureira). O trio é apontado como responsável pelo suposto desvio de cerca de R$ 140 milhões de verbas destinadas ao Hospital Padre Zé, a Instituto São José e Ação Social Arquidiocesana (ASA).
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No documento, assinado pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator do processo, é lembrado o fato de que, até o momento, há indícios de que as verbas supostamente desviadas teriam sido destinadas para que o "religioso" erguesse uma fortuna em benefício próprio.