Paraíba

Condenado a 16 anos por morte da esposa em João Pessoa é liberado para responder em liberdade

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Por PCV Comunicação e Marketing Digital

27/11/2023 às 16:28:23 - Atualizado há
Priscylla Wanessa Lins de Mendonça foi morta em 2016. Decisão que beneficiou acusado é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acatou pedido da defesa. Prédio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou o professor Carlos Eduardo Carneiro, condenado a 16 anos pelo assassinato da própria esposa, a responder em liberdade. A morte da nutricionista Priscylla Wanessa Lins de Mendonça aconteceu em 2016, no bairro de Muçumagro, em João Pessoa. O acusado foi condenado em julgamento em outubro.

A decisão do STJ que soltou o acusado foi proferida pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca após pedido da defesa. Ele considerou que no julgamento em que Carlos Carneiro foi condenado a 16 anos de prisão, a pena estipulada não considerou o tempo já cumprido pelo réu, de 1 ano e 2 meses, em caráter preventivo.

Além disso, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca considerou também que execução da pena de 16 anos em caráter provisório, ou seja, antes do trânsito em julgado definitivo da condenação, também não estaria dentro da jurisprudência anterior de casos no próprio Superior Tribunal de Justiça e também no Supremo Tribunal Federal (STF).

O júri popular que condenou o réu no plenário do 2° Tribunal do Júri de João Pessoa aconteceu no dia 11 de outubro. A sentença foi lida após mais de 10 horas de julgamento.

O acusado teve o apelo para responder o caso em liberdade negado, à época, e foi encaminhado para o presídio Sílvio Porto, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.

Relembro o caso

Morte em João Pessoa foi tratada a princípio como suicídio, mas perícia levou a identificar marido da vítima como suspeito

Walter Paparazzo/G1

A nutricionista Priscylla Wanessa foi encontrada morta dentro de casa, com um tiro no ouvido, na madrugada do dia 18 de julho de 2016. Inicialmente, o crime foi tratado como suicídio, mas após realização da perícia e andamento das investigações, a Polícia Civil concluiu que tinha sido um homicídio.

O companheiro da vítima há 11 anos, Carlos Eduardo, foi apontado como autor do crime e preso um dia depois do assassinato.

De acordo com o processo, depois de ter consumado o crime, o acusado teria pedido ajuda aos vizinhos, simulando se tratar de suicídio.

O laudo de resíduograma de chumbo, exame em local de morte violenta, laudo cadavérico e exame de eficiência de disparo em arma de fogo, confirmaram a ocorrência do crime.

No dia da prisão, o suspeito, Carlos Eduardo Carneiro, explicou que estava dormindo quando acordou com o barulho de um disparo. Segundo ele, o local teria sido manipulado quando ele tentou reanimar a vítima. "Acordei com o disparo e corri para socorrer ela. Ela suspirou no meu braço, eu ouvi o último suspiro no meu braço", disse.

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Fonte: G1/PB
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