Policial

Operação mira ex-gerente de banco investigado por enganar clientes e desviar mais de R$ 400 mil, no Sertão da PB

A Polícia Civil (PC) deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), em Patos, no Sertão da Paraíba, a Operação ‘Administrador Infidelis’ que investiga um esquema criminoso de prática de estelionato, furto qualificado, falsificação de documento público e uso de documento falso que ocorreu no âmbito da instituição financeira de uma vítima.

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

05/09/2023 às 10:54:00 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

A Polícia Civil (PC) deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), em Patos, no Sertão da Paraíba, a Operação ‘Administrador Infidelis’ que investiga um esquema criminoso de prática de estelionato, furto qualificado, falsificação de documento público e uso de documento falso que ocorreu no âmbito da instituição financeira de uma vítima. Na ocasião, um ex-funcionário de uma instituição financeira, que atuava como gerente foi preso.

De acordo com as investigações, os fatos envolvem um ex-funcionário de instituição bancária de Patos, que pediu demissão no final do ano passado, após aplicar o golpe contra alguns clientes e o próprio banco.

Foi proposta representação com pedidos cautelares que foram deferidos pelo juízo da 1ª Vara Mista de Patos. Os pedidos cautelares diversos da prisão foram deferidos.

Na manhã desta terça-feira (05) a ordem judicial foi cumprida em parte, no bairro Belo Horizonte, em Patos. Vários objetos de interesse da investigação foram apreendidos e todo esse material será periciado e anexado ao processo. O investigado, acompanhado de advogado, foi interrogado e responderá ao processo em liberdade.

Nome

A operação policial "Administrator Infidelis", em tradução do latim para o português: um gerente infiel.

Entenda como funcionava

Segundo revelado na investigação, o representado fraudou empréstimos consignados e causou um desfalque de aproximadamente R$ 415.000,00 (quatrocentos e quinze mil reais).

A atuação do investigado consistiu em falsificar documentos (RG, CPF e contracheque de clientes). Com isso, realizar ativação de empréstimo consignado em folha do estado e se locupletar dos valores consignados, movimentando as contas das vítimas, por cartões e aplicativos em celulares próprios, para desviar o dinheiro em benefício próprio. O que de fato ocorreu.

Destaque-se que as vítimas, pessoas físicas, tiveram seus contracheques alterados para salários de alto valor pagos pelo estado, quando na verdade, recebiam salário-mínimo ou valor um pouco acima. Valores incompatíveis para os empréstimos lançados em folha.

A instituição bancária somente descobriu as fraudes após ocorrer a inadimplência dos contratos. A instituição bancária tomou as providências necessárias, cancelando os contratos fraudulentos nas remunerações das vítimas.

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