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Concurso do Ministério da Ciência e Tecnologia vai destinar mais vagas para unidades de pesquisa

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai ampliar para 196 o número de vagas destinadas às unidades de pesquisa no próximo concurso público da instituição.

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

19/07/2023 às 21:04:23 - Atualizado há

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai ampliar para 196 o número de vagas destinadas às unidades de pesquisa no próximo concurso público da instituição. Além disso, vai destinar mais de R$ 50 milhões para a recuperação da infraestrutura e recomposição orçamentária das instituições. Os anúncios foram feitos pela ministra Luciana Santos durante reunião com os representantes das 17 unidades de pesquisa, nesta quarta-feira (19), em Brasília.

Ministra Luciana Santos anunciou medidas durante reunião com diretores das 17 instituições vinculadas ao ministério, nesta quarta-feira (Foto: Rodrigo Cabral/MCTI)

"Esse conjunto de medidas reflete o nosso compromisso e o nosso reconhecimento do papel fundamental que nossos institutos desempenham no desenvolvimento científico e tecnológico", afirmou a ministra. Luciana Santos disse que, por meio das unidades de pesquisa, o MCTI se faz presente em todas as regiões do Brasil e atua como indutor do progresso científico e tecnológico do país.

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No encontro, a ministra também garantiu a manutenção do Programa de Capacitação Institucional, o PCI, em 2024. Segundo ela, o PCI é um instrumento valioso de apoio à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação nas entidades através da concessão de bolsas desde o nível técnico até o pós-doutorado.

Concurso
O concurso público do MCTI prevê o preenchimento total de 814 novas vagas para o ministério e entidades vinculadas. Desse total, 198 vagas serão destinadas para o cargo de analista em ciência e tecnologia nas unidades de pesquisa, um acréscimo de 38 novas vagas em relação à previsão inicial.

"O concurso é uma grande conquista. É uma solução estrutural para o principal problema que acometia as unidades de pesquisa", reforçou o secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes.

Dos recursos anunciados, R$ 41,9 milhões oriundos do orçamento do MCTI serão liberados para a melhoria da infraestrutura das unidades de pesquisa, que inclui preservação dos acervos e modernização de laboratórios. Outros R$ 9,4 milhões serão destinados para a recomposição orçamentária das entidades vinculadas.

A ministra Luciana Santos reforçou que o encontro com representantes das unidades de pesquisa é mais um passo para fortalecer o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia. Ela lembrou as principais conquistas de sua gestão nos primeiros seis meses de governo, como o reajuste no valor das bolsas de pesquisa da Capes e CNPq e a recomposição integral do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Outros marcos, segundo a ministra, foram a reinstalação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e a convocação da 5ª Conferência Nacional.

Posse
Durante a reunião, a ministra também deu posse aos novos diretores de três unidades de pesquisa: Nilson Gabas Júnior, no Museu Goeldi; Tiago Emmanuel Nunes Braga, no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); e Márcio Pontes de Albuquerque, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

Todos os diretores das 17 instituições presentes agradeceram o empenho da ministra e equipe para assegurar o funcionamento dos institutos e a continuidade de projetos de pesquisa de relevância para o país. Eles apresentaram os principais eixos de atuação e desafios de cada unidade de pesquisa.

O diretor do Museu Goeldi, Nilson Gabas Júnior, por exemplo, destacou a importância das diversas instituições do ministério que atuam na Amazônia e pediu um reforço nas ações de governo na região. "Essa interação histórica está sendo possível agora. É momento de atuar estrategicamente e nos prepararmos para a COP-30", afirmou.

O diretor do Ibict, Tiago Nunes Braga, apontou que todas as unidades de pesquisa batalharam muito nos últimos anos para manter as instituições em funcionamento e conseguiram "manter acesa a ciência brasileira". Já a diretora da Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste (Cetene), Giovanna Machado, reforçou que "a ciência voltou e na voz de uma mulher".

A reunião com as unidades de pesquisa do MCTI contou também com a participação de todos os secretários do MCTI, além de um representante da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Fonte: MCTI

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