João Pessoa bate recorde histórico de precipitação diária em julho e ultrapassa marca atingida no inverno de 1961

As intensas chuvas que caem sobre a cidade de João Pessoa desde a madrugada desta sexta-feira (7) superaram registros históricos. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital paraibana acumulou um total de 178,4 milímetros (mm) de precipitação, ultrapassando os 150,1 mm registrados em 5 de julho de 1963. Essa quantidade de chuva representa 61% da média histórica para todo o mês, que é de 284,9 mm, conforme dados do Inmet.

Diante desse cenário, o Inmet emitiu três alertas de chuva para cidades do Litoral da Paraíba. Um desses alertas é classificado como de “grande perigo”, o qual chama a atenção para a possibilidade de ocorrerem grandes alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas. Esse alerta se aplica às seguintes cidades: Alhandra, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, Lucena, Pedras de Fogo, Pitimbu, Rio Tinto e Santa Rita.

O segundo alerta, categorizado como “perigo de acumulado de chuva” (laranja), indica que são esperadas chuvas com volume entre 30 e 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Há riscos de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios em áreas consideradas de risco. Esse aviso é válido para as cidades de Alhandra, Caaporã e Pitimbu.

Por fim, o terceiro alerta, de “perigo potencial de acumulado de chuva” (amarelo), prevê chuvas com volume entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia. No entanto, o risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em áreas de risco é considerado baixo.

As cidades incluídas na área de risco são: Alhandra, Baía da Traição, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Capim, Conde, Cruz do Espírito Santo, Itapororoca, Jacaraú, João Pessoa, Lucena, Mamanguape, Marcação, Mataraca, Pedras de Fogo, Pitimbu, Santa Rita, Rio Tinto, São Miguel de Taipu e Sapé.

O Inmet recomenda, em todos os casos de alertas, seguir as devidas instruções, como evitar enfrentar o mau tempo, observar alteração nas encostas, e evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Caso haja algum problema, o órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.