O Regimento Interno da Câmara prevê a suspensão por até seis meses, advertências e até mesmo a cassação do mandato causadas por tumultos.
De acordo com o portal g1, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já havia sinalizado que tinha a pretensão de punir três deputados bolsonaristas e três governistas como medida de exemplo e com o objetivo de frear as agressões verbais nas reuniões. A preocupação é que durante os embates, a imagem da Câmara fique prejudicada, em vez dos próprios envolvidos.
O deputado federal Reimont (PT-RJ) disse ao jornal O Globo que Marcon representará por quebra de decoro, violência e homofobia. Sobre o embate, disse: “Fiquei atônito. A briga da política é a briga dos debates, das ideias, mas essa turma bolsonarista acha que pode resolver as coisas no braço. Fiquei de fato muito impactado. Já tinha presenciado algumas cenas do irmão dele na Câmara do Rio, mas nada tão estúpido quanto presenciei hoje”, relatou.
O deputado federal Gervásio Maia (PSB-PB) repudiou a atitude violenta do seu colega de parlamento, Eduardo Bolsonaro. Nesta quarta-feira (19), no Plenário da Câmara dos Deputados, o paraibano rechaçou os ataques do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“A violência não pode dominar o sentimento de uma ala da oposição. Quer dizer que na hora que um deputado não gostar do que o outro disser, a coisa vai ser resolvida na tapa, na agressão física? Nosso repúdio à atitude do deputado Eduardo Bolsonaro com o deputado Marcon, que tem uma história de vida bonita, de dedicação”, disse Gervásio.