Está na edição desta quinta (9/03) do jornal Estadão. Para tentar barrar a instalação da CPMI, requerida para apurar ações e omissões nos atos violentos de 8 de janeiro, o presidente Lula estaria oferecendo cargos de 2º escalão a deputados, especialmente da região Nordeste, inclusive da Paraíba.
A estratégia, segundo o jornal, inclui entregar cargos, como diretorias do BNB (Banco do Nordeste), além de superintendências da Codefasv (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).
Como está – Segundo o deputado André Fernandes (PL-CE), autor do pedido de investigação dos atos de 8 de janeiro, três colegas retiraram as assinaturas do requerimento, mas outros cinco aderiram. Hoje, “o requerimento tem o apoio de 191 deputados e 35 senadores”.
Embate – Para que a CPMI seja instalada é necessário o apoio de 171 deputados e 27 senadores. “Estou trabalhando para que nossos aliados retirem as assinaturas, sim”, admitiu o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE): “Quem é governo não pode querer essa CPI.”
Paraíba – Os deputados da Paraíba têm mantido silêncio em relação ao tema, mas se sabe que os deputados Luiz Couto (PT), Gervásio Filho (PSB) e Damião Feliciano (PDT) já teriam sinalizado que não assinarão o requerimento.
Há possibilidade dos deputados Wellington Roberto (PL), Wilson Filho e Murilo Galdino (Republicanos), Aguinaldo Ribeiro e Mersinho Lucena (Progressistas) também não assinarem.
Cabo Gilberto (PL) foi dos primeiros a subscrever e assegurou que não irá retirar sua assinatura. Hugo Mota (Republicanos), Ruy Carneiro (PSDB) e Romero Rodrigues (PSC) também devem subscrever o documento.
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