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Otan convida Finlândia e Suécia para aliança 

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

29/06/2022 às 17:07:52 - Atualizado há

Cúpula da Otan em Madri - REUTERS/Violeta Santos Moura/Direitos reservados

A ratificação nos Parlamentos dos países aliados provavelmente levará até um ano, mas, uma vez concluída, a Finlândia e a Suécia serão cobertas pela cláusula de defesa coletiva do Artigo 5 da Otan, colocando-as sob o guarda-chuva protetor nuclear dos Estados Unidos.

"Vamos garantir que possamos proteger todos os aliados, incluindo Finlândia e Suécia", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

Enquanto isso, os aliados devem aumentar sua presença de tropas na região nórdica, realizando mais exercícios militares e patrulhas navais no Mar Báltico para tranquilizar Suécia e Finlândia.

Após quatro horas de conversas em Madri na terça-feira, o presidente turco, Tayyip Erdogan, concordou com seus homólogos finlandês e sueco uma série de medidas de segurança para permitir que os dois países nórdicos superassem o veto turco que Ancara impôs em maio devido a suas preocupações com o terrorismo.

Otan

A Organização do Tratado do Atlântico Norte foi fundada em 1949 para se defender contra a ameaça soviética. A invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro deu à organização um novo ímpeto após fracassos no Afeganistão e discórdia interna durante a era do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

"Estamos enviando uma forte mensagem ao (presidente russo Vladimir) Putin: 'você não vencerá'", disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, em um discurso.

Os aliados também concordaram com o primeiro novo conceito estratégico da Otan, principal documento de planejamento da aliança, em uma década. A Rússia, anteriormente classificada como parceira estratégica da Otan, agora é identificada como a principal ameaça à aliança.

A invasão da Ucrânia pela Rússia é "uma ameaça direta ao nosso modo de vida ocidental", acrescentou o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, citando o impacto mais amplo da guerra, como o aumento dos preços da energia e dos alimentos.

O documento de planejamento também citou a China como um desafio pela primeira vez, preparando o terreno para os 30 aliados planejarem lidar com a transformação de Pequim de um parceiro comercial benigno em um concorrente em rápido crescimento do Ártico ao ciberespaço.

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