Paraíba

Caso Mariana Thomaz: audiência de instrução termina sem definição sobre júri popular

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

20/05/2022 às 18:44:55 - Atualizado há
MPPB cobra documento que prove curso superior do acusado, sob pena de ser transferido para cela simples. Defesa quer liberdade imediata para o réu. Johannes Dudeck presta depoimento da audiência de instrução

TV Cabo Branco/Reprodução

A audiência de instrução do réu Johannes Dudeck, acusado de assassinar a namorada Mariana Thomaz, terminou nesta sexta-feira (20) sem definição sobre se ele vai para júri popular. Tanto o Ministério Público da Paraíba (MPPB) como o advogado de defesa solicitaram novos trâmites ao caso e a decisão, assim, acabou sendo adiada.

Pelo lado do MPPB, a promotora Artemise Leal Silva lembrou que o réu está preso em cela especial, por supostamente possuir curso superior, sem no entanto ter apresentado nenhuma prova de que de fato é formado. Ela pediu que a justiça entre em contato com a instituição de ensino superior que o réu alega ser formado em administração. E, caso não haja provas de sua coleação de grau, que ele seja imediatamente transferido para uma cela simples.

Sobre a questão, a juíza responsável pelo caso, Francilucy Rejane de Sousa Mota, acatou o pedido e intimou a defesa a apresentar em no máximo cinco dias o diploma de curso superior do acusado, ponderado que isso não tem relação direta com o caso, mas trata apenas sobre o "direito subjetivo do réu de ter prisão especial".

Já pelo lado da defesa, o advogado Stelio Timotheo solicitou diligência para realização de exames complementares em todos os laudos já realizados. A juíza ainda não decidiu se vai acatar o pedido.

No fim de tudo, o MPPB pediu a procedência da denúncia, para que ele vá a júri popular, requendo também a manutenção da prisão preventiva, tendo em vista o comportamento pretérito do acusado. Já a defesa, alegando que a morte aconteceu de forma acidental após a prática do "sexo não convencional", requereu a incompetência do júri e a rejeição da denúncia, extinguindo assim a punibilidade do acusado e pedindo sua liberdade imediata.

A defesa pediu ainda a realização de uma nova audiência, mas isso não é obrigatório acontecer. A juíza pode acatar o pedido da defesa, mas pode também tomar alguma decisão independente de uma nova sessão.

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Fonte: G1/PB
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