A Justiça determinou o arquivamento do processo que investigava o ex-deputado federal paraibano, Inaldo Leitão, que era investigado por suposto envolvimento no chamado "escândalo da Odebretch".
O Ministério Público Federal (MPF), através do processo nº 0800363-44.2022.4.05.8200, apresentou promoção de arquivamento referente ao Inquérito Policial nº 2020.0059321-SR/PF/PB que investigava o ex-deputado por recebimento de “supostas vantagens” no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ainda quando ocupava o cargo de Chefe da Casa Civil do Governo da Paraíba.
O arquivamento se deu pela impossibilidade de “relacionar o suposto recebimento da quantia ao exercício de algum cargo eletivo ou a algum proveito ilícito em decorrência da prática de atos de corrupção, trazendo dúvidas, portanto, sobre a prática de eventual crime“.
Ainda de acordo com a Decisão, “o feito foi instaurado para apurar suposto pagamento de valores para uma campanha eleitoral que não existiu” e, uma vez que, “o investigado não foi candidato e não disputou qualquer cargo eletivo em 2010 e em 2014, não há que se falar em crimes eleitorais“.
Por fim, foi reconhecido que não havia de se falar em possível pagamento de propina no ano de 2010, uma vez que não houve registros de obra da Odebrecht no Estado da Paraíba no ano em questão.
O nome de Inaldo Leitão surgiu a partir de uma delação premiada feita pelo ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho que, afirmava, que “Todo Feio” seria o codinome do paraibano no suposto esquema de corrupção.
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