O ministro da Cidadania disse que o governo está estudando como estender o auxílio emergencial aos informais, hoje previsto por apenas três meses. Ele não respondeu, porém, se o valor proposto será de R$ 600, como o Congresso aprovou, ou de R$ 200, como o governo propôs originalmente. Questionado sobre o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril e a acusação de interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o assunto está "superado".
A participação de Bolsonaro na manifestação de apoiadores ocorre após a divulgação do vídeo de reunião ministerial, ocorrida em 22 de abril, apontada pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de que o presidente queria interferir na Polícia Federal, especialmente na superintendência do Rio de Janeiro. Moro se demitiu, alegando que não aceitaria tais atitudes.
As declarações levaram à abertura de uma investigação sobre o caso. O vídeo foi requisitado para auxiliar nas apurações. A gravação foi divulgada por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, nesta sexta-feira. Nas imagens, Bolsonaro diz que vai trocar a segurança no Rio antes que f. sua família e amigos.
A referência, segundo Moro, era sobre a PF. Bolsonaro sustenta que falava de sua segurança pessoal, feita pelo GSI. Apesar de negar querer interferir na PF, o presidente mudou o diretor-geral, o que levou à saída de Moro, e, com isso, trocou o superintendente da PF no Rio.