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Prefeitura de BH, que adotou medidas severas para conter aumento dos casos de Covid-19, não irá adiar provas do Enem

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

12/01/2021 às 16:30:14 - Atualizado há
Justiça Federal de São Paulo determinou que as cidades com alto contágio devem decidir sobre realização das provas. O calendário será mantido em BH nos dias 17 e 24 de janeiro. Movimentação na PUC Minas momentos antes do fechamento dos portões para as provas do Enem 2018

Pedro Ângelo/G1

A Prefeitura de Belo Horizonte irá manter o calendário de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, mesmo com o aumento dos casos de Covid-19.

A Justiça Federal de São Paulo negou o pedido da Advocacia Geral da União para adiar os testes, mas determinou que cada cidade deve decidir se há condições para realizar o Enem 2020, caso haja elevado risco de contágio.

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Belo Horizonte tem 70.223 casos confirmados de Covid-19 e 1.956 mortes, segundo boletim da prefeitura divulgado nesta segunda-feira (11). A taxa de ocupação de leitos estava em 86,5%.

Desde segunda, apenas os serviços essenciais estão funcionando na capital, uma das mais rígidas do país no momento em relação a medidas de contenção do vírus. Porém, quando questionada sobre a determinação judicial, que abre brecha para que as prefeituras tomem suas próprias medidas sanitárias, a prefeitura respondeu que as provas do Enem estão mantidas na cidade.

"As provas do ENEM serão realizadas em Belo Horizonte conforme calendário determinado pelo governo federal e o Inep. A Prefeitura de Belo Horizonte só é responsável pelo transporte público e pelo trânsito nas imediações dos locais de prova", foi a resposta, na íntegra.

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) já tinha adiantado o posicionamento em entrevista à CBN na manhã desta terça.

"A única parte que é de responsabilidade do município – porque nem prédios municipais foram solicitados neste ano no Enem – é o transporte público. Nós vamos colocar o transporte à disposição. Nós não queremos prejudicar ninguém. É o mesmo caso do futebol. O Brasil é que tem tomar a decisão", disse Kalil.

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Fonte: G1
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