A expectativa para a realização do julgamento do novo pedido de habeas corpus apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da soltura de Coriolano Coutinho é para a próxima semana útil.
O pedido de revogação da prisão preventiva está concluso ao relator, ministro Gilmar Mendes, desde o dia 22 de dezembro, e aguarda julgamento.
De acordo com Termo de Recebimento e Autuação, o HC 195801, que trata sobre o habeas corpus em favor de Coriolano, a decisão de distribuição ao gabinete do ministro Gilmar Mendes se deu com adoção dos parâmetros de “Prevenção Relator/Sucessor” se tratando, dentre outros assuntos, de “Questões de alta complexidade, grande impacto e repercussão”. (Clique aqui para conferir a íntegra do documento)
Curiosidade
O ministro Gilmar Mendes, o mesmo que irá julgar o futuro próximo de Coriolano, já foi apontado publicamente pelo réu como sendo “advogado de uma organização criminosa” e uma “vergonha para o Brasil”.
Na postagem, feita em uma de suas redes sociais, Coriolano pedia apoio na coleta de assinaturas de um abaixo-assinado, hospedado no site change.org, para o impeachment do ministro Gilmar Mendes. (Clique aqui para conferir detalhes)
Reincidência
Coriolano, que é irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), já havia sido preso ainda na sétima fase da Operação Calvário, chamada “Juízo Final”, no dia 17 de dezembro de 2019. A ação investiga uma organização criminosa suspeita de desvio de R$134,2 milhões destinados aos serviços de Saúde e Educação do Estado da Paraíba.
O grupo criminoso seria chefiado pelo ex-governador Ricardo cujo irmão é apontado pelo Ministério Público como sendo integrante do núcleo operacional e financeiro do grupo criminoso, responsável por recolher as propinas e dar a elas roupagem lícita.