Medida que já está em vigor em Seul e em algumas regiões vizinhas desde antes do Natal passará a valer para todo o país. Objetivo é frear o avanço do novo coronavírus. Pessoas usando máscaras andam por bancos e mesas bloqueados para uso em Seul, na Coreia do Sul, em foto de 29 de dezembro de 2020
Lee Jin-man/AP Photo
A Coreia do Sul vai ampliar a proibição a reuniões particulares com mais de quatro pessoas para todo o país e estender as regras sem precedentes de distanciamento social para Seul e regiões vizinhas até 17 de janeiro, afirmou Kwon Deok-cheol, ministro da Saúde do país, neste sábado (2).
Kwon disse que as medidas são necessárias para reduzir o avanço do contágio do novo coronavírus, que levou a um aumento no número de mortes, segundo informações da agência Reuters. Ele pediu desculpas à população, mas agradeceu pela "solidariedade e cooperação".
De acordo com o ministro, cerca de 40% dos novos casos estão relacionados a pequenas reuniões. Pouco antes do Natal, a proibição de reuniões com mais de quatro pessoas já havia sido determinada pelas cidades de Seul e Incheon e pela província de Gyeonggi, e iria vigorar até domingo (3).
A Coreia do Sul registrou 824 novos casos de Covid-19 na última sexta-feira (1). O país contabiliza 62.593 diagnósticos e 942 mortes, aponta o levantamento da Universidade Johns Hopkins.
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