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Por que a economia chinesa deve passar a dos EUA em 2028, 5 anos antes do previsto

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

01/01/2021 às 17:07:05 - Atualizado há
A China deve desbancar os EUA como economia número um do mundo muito antes das estimativas anteriores feitas por um importante centro de estudos britânico. Qual é o principal motivo da mudança e quais seriam suas consequências? Entre as grandes economias, a China é a única que terá crescimento econômico em 2020

Getty Images via BBC

A China vai desbancar os Estados Unidos como a maior economia do mundo em 2028, cinco anos antes do que o previamente previsto pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês).

De acordo com o centro de estudos britânico, o tratamento "habilidoso" da pandemia de Covid-19 aumentará a taxa de crescimento da China em comparação com os EUA e a Europa nos próximos anos.

Nesse novo cenário, a Índia se tornaria a terceira maior economia do mundo em 2030, lugar que o Japão ocupa atualmente.

Embora a China tenha sido o primeiro país afetado pelo vírus, economistas afirmam que o país controlou a doença por meio de ações rápidas e extremamente rígidas, estratégia que permitiu evitar a repetição de confinamentos que paralisaram a economia, como ocorreu em outras partes do mundo.

Com isso, a China é a única grande economia que evitou uma recessão em 2020 e, segundo estimativas de especialistas, alcançaria um crescimento médio anual de 5,7% entre 2021 e 2025.

No caso dos Estados Unidos, eles estimam que é provável que registre uma forte recuperação após a pandemia em 2021, embora posteriormente seu crescimento diminuirá a uma taxa de 1,9% ao ano entre 2022 e 2024, segundo as expectativas.

Embora o dano econômico nos EUA tenha sido mitigado pela política monetária e um enorme estímulo fiscal, divergências políticas sobre a quantidade de ajuda que os cidadãos receberão em um novo pacote de estímulo podem deixar cerca de 14 milhões de americanos sem a ajuda básica que eles estavam esperando.

Mudanças

Segundo as projeções do CEBR, até o ano de 2035 uma transformação terá se consolidado na balança da economia mundial, com a ascensão de outras economias emergentes como Indonésia, Brasil e Rússia.

Por outro lado, a Alemanha perderá a quarta posição que ocupa atualmente no final da década e, a partir de 2030, será a quinta economia mundial.

"Há algum tempo, um tema dominante na economia mundial tem sido a luta econômica e a influência diplomática entre os Estados Unidos e a China", observa o relatório do CEBR.

"A pandemia de Covid-19 e suas consequências econômicas certamente colocaram essa rivalidade a favor da China."

Na verdade, as estimativas sugerem que em 2023 o gigante asiático se tornaria um país de "alta renda".

Segundo o vice-presidente do CEBR, Douglas McWilliams, a economia chinesa não está se beneficiando apenas com o controle da pandemia, mas também com a aplicação de políticas agressivas voltadas para alguns setores, como a manufatura avançada.

No ano de 2035, uma transformação no balanço da economia mundial terá se consolidado

Getty Images via BBC

"Eles parecem tentar ter controle centralizado em um nível, mas com uma economia de mercado bastante livre em outras áreas", disse ele à BBC. "E é a parte do mercado livre que os ajuda a avançar, especialmente em áreas como tecnologia."

No entanto, apesar da expectativa de que a China se tornará a maior economia do mundo, acrescenta, o cidadão chinês médio continuará muito mais pobre do que o cidadão médio que vive nos EUA, visto que a população do país asiático é quatro vezes maior.
Fonte: G1
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