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Médico explica quando realizar testes para diagnóstico da Covid-19

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

25/11/2020 às 12:51:17 - Atualizado há

Desde o início do ano, a procura pelos testes para detectar a presença da covid-19 passou a fazer parte da realidade de muita gente que, diante de sinais suspeitos da doença, deseja de imediato se submeter aos exames. Essa busca é, inclusive, uma forma de diminuir o medo e a ansiedade diante de um problema de saúde que ainda levanta dúvidas. Mas, cada exame tem o momento certo para ser realizado.

O diretor clínico e técnico do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, José Calixto Filho, explica que a primeira coisa a se observar antes da realização do exame é a quantidade de dias de sintoma. Caso não seja realizado dentro de todos os protocolos, o resultado poderá dar um falso negativo – ou até mesmo positivo. “Essa doença tem uma linha do tempo a ser seguida. Ela tem uma duração de 14 dias e temos que respeitar o tempo de fazer o exame correto”, disse.

Confira abaixo cada um dos exames disponíveis e a indicação:

Swab Nasal (RT-PCR) –É feito colhendo material do nariz e também da garganta do paciente. Existem dois tipos de swab: o antígeno (rápido), que fica pronto em até 20 minutos; e o tradicional, com resultados obtidos em até três dias. A eficácia dos dois exames é a mesma, o que vai determinar o pedido de um ou outro é a urgência pelo resultado.

Ambos são considerados o “padrão ouro”, ou seja, os melhores. Mas, para que deem o resultado correto, devem ser feitos entre o terceiro e o sétimo dias do início dos sintomas.“Este teste vai detectar se a pessoa está contaminada com o vírus e se está transmitindo a doença. Fazer fora da lacuna de tempo correta pode não comprovar a presença da doença. Além disso, tem que ser feito por pessoas treinadas, como é o caso dos profissionais que trabalham nas duas salas de coleta do hospital da Unimed João Pessoa”, explicou José Calixto.

Sorológico –Pode ser feito de duas formas, ambas com análise da amostra do sangue do paciente. O teste rápido é quando são analisadas gotas de sangue obtidas da furada de um dedo. A outra é a sorologia com coleta de sangue da veia. Ambos detectam o IGG (se a pessoa já teve o vírus) ou o IGM (quando o vírus ainda está ativo no organismo). A diferença é que o rápido não informa a quantidade de IGG ou IGM, apenas detecta a presença. “A experiência vem nos mostrando que esse tipo de exame é mais seguro feito após o 14º dia de sintomas. Além disso, ele pode mostrar se a pessoa já tem os anticorpos”, explicou o médico.

Tomografia de tórax –O médico explica que, no início da pandemia, por causa da falta de insumos (testes RT- PCR ou de sangue), o resultado desses exames demorava a sair. Por isso, a tomografia de tórax era usada como “balizadora” para verificar o comprometimento dos pulmões e a possível internação do paciente. “Lembro que a tomografia, em alguns pacientes, pode não apresentar alterações de imagens nas primeiras 48 horas”, alertou.

Fonte: Paraíba RádioBlog
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