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Estudo coloca João Pessoa na lista de cidades com letalidade de reumáticos por Covid-19

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

25/11/2020 às 08:20:53 - Atualizado há

Dos pacientes, 121 (35,8%) relataramhipertensão arterial, 39 (11,5%) diabetes e 53 (15,7%) obesidade —14 (4,4%) afirmaram que são fumantes.

“A análise das oito primeiras semanas de estudo mostrou que não é bem assim. Os pacientes com doenças reumáticas, de uma maneira geral, não têm evolução mais grave, mas aqueles que tomam remédios que baixam muito a imunidade, como imunossupressores e os corticoides em doses um pouco mais altas, apresentam desfechos piores.”

“Eles têm maior frequência de admissão na UTI, entubação e internação, além da morte. São dados que nos alertam para um cuidado maior com os pacientes imunossuprimidos em relação àinfecção peloSars-CoV-2”, afirma a médica.

Em relação ao diagnóstico de doenças reumáticas, o lúpus e a artrite reumatoide foram as mais frequentes, citadas por 111 (32,9%) e 96 (28,4%), respectivamente.

O levantamento aponta que houve necessidade de atendimento de 160 pacientes (48%); desses, 110 (68,7%) foram internados, 50 (31,2%) necessitaram de UTI, 35 (21,8%) foram submetidos à ventilação mecânica e 28 (17,5%) morreram.

Dos mortos, 24 (85,7%) eram mulheres com idade média de 53 anos, 11 estavam com lúpus, 4 tinham artrite reumatoide, 2 espondiloartrite, 5 esclerose sistêmica e 6 sofriam de outras doenças. Em relação a medicamentos, sabe-se que 5 (17,9%) usavam metilprednisolona e outros 5 (17,9%), ciclofosfamida.

Embora o risco de agravamento da Covid-19 aumente com o imunossupressor mais potente, o estudo mostra que os imunobiológicos da classe anti-TNF (fator de necrose tumoral) protegem contra um quadro mais grave da infecção.

Marques alerta que é importante seguir o protocolo de segurança contra a infecção pelo novo coronavírus. A pesquisa mostrou que apenas 202 (60%) dos pacientes respeitaram odistanciamento físico e uso demáscaras.

“É possível que o número de doentes tenha sido muito mais pela falta de cuidados do que pelo tratamento propriamente dito”, ressalta.

Dos pacientes, 159 (47%) relataram contato próximo com caso confirmado de Covid-19, sendo 104 (30,8%) dos eventos ocorridos em casa.

Quanto à vida profissional, o estudou apontou que 186 (55%) estavam ativos no momento da infecção pelo novo coronavírus 126 (37,3%) referiram profissão com contato direto com o público (atendimento, saúde, segurança e educação). Entre os inativos, 233 (69%) eram aposentados ou afastados do trabalho pela doença reumática.

Os sintomas de Covid-19 mais citados pelos pesquisados foram cefaleia, tosse e febre (51,2%), por 196 (58%), 191 (56,5%) e 173 (51,2%), respectivamente.

Dos 338, 12 pacientes eram assintomáticos etiveramRT-PCRpositivo para o novo coronavírus. A duração média dos sintomas foi de 16 dias e 102 (30,2%) disseram que ainda apresentavam sinais da doença no início do estudo.

Todos os incluídos no levantamento eramcasos confirmados deCovid-19segundo critério do Ministério da Saúde e a maioria (76,8%) foi diagnosticada através de exame laboratorial.

Fonte: Paraíba RádioBlog
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