Duas mulheres afirmaram terem sido apalpadas indevidamente por Frank Jensen, o prefeito da capital da Dinamarca. Dirigentes do partido souberam que haverá mais denúncias no futuro. Frank Jensen durante entrevista coletiva em 19 de outubro de 2020
Philip Davali / Ritzau Scanpix / AFP
Frank Jensen, prefeito de Copenhagen, capital da Dinamarca, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira (19), depois de ter sido acusado por duas mulheres de assédio sexual.
As acusadoras afirmam que Jensen as apalpou indevidamente no passado --uma delas, em 2012, a outra em 2017.
Ele se desculpou na sexta-feira, mas tinha dito que continuaria no cargo.
No entanto, no domingo o responsável pela seção juvenil do Partido Social-Democrata dinamarquês disse que foi informado de outras oito pessoas que teriam sido assediadas pelo prefeito social-democrata.
No fim de semana ele ainda recebeu o apoio de seu partido, mas decidiu renunciar nesta segunda-feira. Ele também deixa o cargo de vice-chefe do Partido Social Democrata, que lidera o governo dinamarquês desde 2015.
"Isso vai ofuscar todo o trabalho político que pretendo fazer, e é por isso que decidi renunciar ao meu cargo de prefeito", disse Jensen, que estava à frente do governo municipal da capital dinamarquesa desde 2010.
Relatos de agressão sexual têm se tornado mais comuns na Dinamarca.
