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Vacina da Moderna não ficará pronta antes das eleições nos EUA

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

30/09/2020 às 21:22:58 - Atualizado há
Presidente Donald Trump, que tenta se reeleger, quer iniciar a vacinação antes de os americanos irem às urnas em 3 de novembro. Pessoas são vistas na sede da Moderna Therapeutics, que está desenvolvendo uma vacina contra a Covid-19, em Cambridge, Massachusetts, nos EUA

Brian Snyder/Reuters/Arquivo

A empresa americana Moderna anunciou nesta quarta-feira (30) que os testes clínicos de sua vacina experimental contra a Covid-19, uma das mais avançadas, não serão concluídos antes de 25 de novembro. O prazo exclui portanto qualquer comercialização do imunizante antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 3 de novembro.

"Teremos dados suficientes sobre a segurança (da vacina) em 25 de novembro para podermos solicitar uma aprovação emergencial da Agência Federal de Medicamentos, desde que os dados de segurança sejam positivos", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em conferência organizada pelo jornal "Financial Times".

Voluntário recebe injeção durante fase de testes de potencial vacina contra a Covid-19 da empresa Moderna, em Seattle, nos EUA, em foto de 16 de março

AP Photo/Ted S. Warren

A Moderna, juntamente com as empresas farmacêuticas americanas Pfizer e Johnson & Johnson, está na fase 3 dos testes clínicos, na qual a vacina experimental ou um placebo são injetados aleatoriamente em dezenas de milhares de voluntários para verificar se a vacina é segura e eficaz.

Os testes da fase 3 da vacina AstraZeneca / Oxford continuam suspensos no país, mesmo depois de pesquisadores atestarem que a retomada dos testes é segura — os ensaios voltaram no Brasil e em outros países.

Trump quer vacina até novembro

Presidente Donald Trump fala durante o 1º debate da campanha presidencial na terça-feira (29) em Cleveland

Patrick Semansky/AP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, candidato a um segundo mandato, expressou repetidamente o desejo de obter uma vacina antes das eleições de 3 de novembro, o que suscitou preocupação em especialistas em saúde pública sobre uma possível pressão política no processo de regulamentação.

Apenas um laboratório, Pfizer, espera resultados até o final de outubro, poucos dias antes da votação, o que permitiria à empresa buscar imediatamente a aprovação da Agência Federal de Medicamentos.

Este protocolo de testes fornece uma análise provisória dos dados em um estágio relativamente inicial em comparação com os outros. Mas cientistas e especialistas em ensaios clínicos alertam para os riscos de uma aprovação muito rápida, pois consideram mais pertinente testar a vacina por mais alguns meses, para ter certeza de sua eficácia e possíveis efeitos colaterais, especialmente porque a vacina seria aplicada em centenas de milhões de pessoas.

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Fonte: G1
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