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China acusa EUA de atos de 'intimidação' por medidas contra Tiktok e WeChat

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

19/09/2020 às 05:42:39 - Atualizado há
'Se os Estados Unidos persistirem com suas ações unilaterais, a China tomará as medidas necessárias', diz Ministério chinês do Comércio em comunicado. EUA proibirão downloads de TikTok e uso do WeChat a partir de domingo

A China acusou neste sábado os Estados Unidos de atos de "intimidação" ao proibir o download dos aplicativos TikTok e WeChat a partir deste domingo, e ameaçou os americanos com represálias.

"Se os Estados Unidos persistirem com suas ações unilaterais, a China tomará as medidas necessárias para proteger firmemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", afirmou o Ministério chinês do Comércio em comunicado.

"A China incentiva os Estados Unidos a abandonar seus atos repreensíveis e suas intimidações e a respeitar escrupulosamente as regras internacionais, justas e transparentes", completou Pequim.

Os fatores que levaram Trump a anunciar bloqueio de TikTok e WeChat nos EUA

Nesta sexta-feira, Washington deu mais um passo rumo à proibição dos dois aplicativos, propriedades dos gigantes chineses ByteDance e Tencent, justificando a decisão com supostos riscos à segurança nacional americana.

De acordo com o decreto assinado pela Casa Branca, o WeChat deixará de ser acessível nos Estados Unidos a partir deste domingo. Já o TikTok não poderá mais atualizar seu aplicativo, mas o serviço continuará disponível para os usuários americanos até 12 de novembro.

Um prazo que poderia permitir que a ByteDance venda suas atividades do TikTok nos Estados Unidos para uma companhia americana, única solução cogitada por Washington para não proibir o aplicativo de vídeos em seu território.

De acordo com o governo americano, estas novas medidas foram definidas para proteger a segurança nacional, mas agravaram a batalha com Pequim sobre a tecnologia digital.

O endurecimento das relações com a China tem sido um dos pilares da campanha de Donald Trump, que buscará a reeleição em 3 de novembro.
Fonte: G1
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