As relações entre China e Estados Unidos estão cada vez mais tensas por questões como Hong Kong, a gestão do coronavírus, o tratamento reservado à minoria uigur ou as questões comerciais. Keith Krach, uma autoridade dos EUA, desembarca em Taiwan, em 17 de setembro de 2020
Pei Chen / AFP
A China criticou, nesta quinta-feira (17), a viagem de um funcionário do governo dos Estados Unidos a Taiwan e considerou que a visita vai encorajar os partidários de independência na ilha, considerada por Pequim um território chinês.
O subsecretário de Estado para o Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente, Keith Krach, no participará, no sábado, de uma homenagem ao falecido presidente taiwanês Lee Teng-hui.
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A visita acontece um mês após a viagem de outro alto funcionário americano à ilha. O governo chinês se opõe a todos os encontros que, segundo Pequim, legitimam as autoridades de Taiwan.
As relações entre China e Estados Unidos estão cada vez mais tensas por questões polêmicas como Hong Kong, a gestão do coronavírus, o tratamento reservado à minoria uigur ou as questões comerciais.
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Pequim "se opõe com veemência" à visita de Keith Krach, disse Wang Wenbin, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
"A insistência dos Estados Unidos em planejar esta viagem vai encorajar os partidários da independência em sua arrogância e sua insolência", afirmou ele.
"A China protestou oficialmente ante o governo dos Estados Unidos por esta visita. Vamos apresentar uma resposta necessária em função da evolução da situação", completou Wenbin.
