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'A família Bolsonaro está muito preocupada comigo', diz Alberto Fernández, presidente da Argentina


Em resposta a crítica do deputado Eduardo Bolsonaro ao isolamento social rígido aplicado na Argentina, Fernández diz que 'não conhece os Bolsonaro'. Ele afirma, porém, que relação com o Brasil é 'indissolúvel'. Alberto Fernández, presidente da Argentina, anuncia nesta sexta-feira (28) prolongamento das medidas de quarentena contra a Covid-19

AFP PHOTO / ARGENTINIAN PRESIDENCY / ESTEBAN COLAZO

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, minimizou em entrevista à rede de televisão TN na quarta-feira (2) as críticas feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro sobre o isolamento rígido imposto no país vizinho.

"A família Bolsonaro está muito preocupada comigo e com a Argentina", disse ao ser perguntado sobre as declarações do deputado brasileiro.

Alberto Fernández, presidente da Argentina, durante entrevista na quarta-feira (3)

Reprodução/Todo Noticias

Fernández havia sido perguntado sobre uma publicação de Eduardo Bolsonaro que criticava as ordens de quarentena do governo argentino. "Cada dia mais vemos que Jair Bolsonaro acertou quando previa que a situação na Argentina viraria uma calamidade", disse o deputado e filho do presidente.

Perguntado em seguida sobre a relação com a família Bolsonaro e com o Brasil, o presidente argentino respondeu: "Eu não os conheço". "A relação entre Argentina e o Brasil é indissolúvel", ponderou, em seguida.

Seis meses de quarentena

Homem passeia de máscara em frente a estabelecimento de portas fechadas em Buenos Aires, na Argentina, na quarta-feira (26)

Ronaldo Schemidt/AFP

A Argentina vai chegar a seis meses de medidas de isolamento rígidas impostas principalmente na região da capital, Buenos Aires — o que é chamado de "maior quarentena do mundo".

'ESTAMOS EXAUSTOS': Os efeitos da quarentena mais longa do mundo

Recentemente, opositores do governo foram às ruas contra a quarentena e contra projetos de reforma no sistema judiciário que, para os manifestantes, favorecerá a vice-presidente Cristina Kirchner, acusada em uma série de escândalos de corrupção.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, a Argentina registra quase 440 mil casos de coronavírus acumulados desde o início da pandemia. O número de mortos passa de 9 mil.

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G1

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