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Anúncio foi feito pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (14).Vacina russa foi a primeira a ser anunciada, mas eficácia tem sido contestada pela comunidade científica internacional. Governador do Maranhão anuncia possível acordo de uso da vacina russa contra Covid-19O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) afirmou em coletiva realizada nesta sexta-feira (14), que os estados do Nordeste, por meio do Consórcio Nordeste, estão em contato com o governo da Rússia para um possível acordo de uso da vacina contra a Covid-19, anunciada esta semana pelo governo russo. O protocolo de adesão ainda está em fase preliminar. Flávio Dino explicou que o governador da Bahia, Rui Costa, está em nome dos nove estados, realizando as negociações junto com empresas e as autoridades russas para garantir acesso à vacina. "O governador do estado da Bahia, onde se situa o Consórcio Nordeste, está em nome dos nove estados do Nordeste tratando com empresas e com o Governo Russo um protocolo que nos garanta o acesso a este momento de experimento. E se Deus nos proteger por este caminho ou por qualquer outro, nos termos uma diálogo visando um futuro no abastecimento do nosso estado no que se refere a uma possível vacina que seja produzida naquele país ou qualquer outro. Neste caso, foi a Rússia que anunciou ter descoberto a vacina", disse. Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira (14).Reprodução/G1 MAA eficácia da vacina russa tem sido questionada pela comunidade científica internacional. O site oficial sobre a pesquisa afirma que, no dia 1° de agosto, os testes de fase 1 e 2 foram concluídos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que sejam realizadas três etapas de testes.Nesta semana, o Paraná assinou um documento para o desenvolvimento da vacina russa contra o coronavírus no país. A assinatura do termo foi realizada por videoconferência com representantes do governo do Pará, Ministério da Saúde e embaixada da Rússia. Registro internacionalCientista durante a pesquisa por uma vacina contra a Covid-19 em São Petesburgo, na Rússia, em 11 de junho de 2020Anton Vaganov/File Photo/ReutersA Rússia foi o primeiro país a aprovar uma vacina contra a Covid-19, menos de dois meses depois do início dos testes clínicos. O anúncio foi feito pelo presidente russo, Vladmir Putin, na terça-feira (11). A vacina russa se chamará Sputnik V, em alusão à corrida espacial da Guerra Fria entre União Soviética e Estados Unidos. O Sputnik I foi o primeiro satélite a orbitar a Terra, lançado pelos soviéticos em 1957.A vacina ainda não concluiu os testes em estágio avançado e por isso, tem sido alvo de desconfiança por parte de cientistas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Rússia "não precisa de sua aprovação" para registrar a vacina, e que precisará ter acesso aos dados da pesquisa para avaliar a eficácia e segurança de imunização. O que se sabe sobre a vacina que a Rússia registrou contra o coronavírus e por que desperta dúvidasA foto, do dia 6 de agosto, mostra a vacina desenvolvida na Rússia contra a Covid-19, a primeira a ser registrada em todo o mundo contra a doença.Handout / Russian Direct Investment Fund / AFPDesenvolvida pelo Instituto Gamaleya, em Moscou, os testes clínicos iniciais da vacina russa começaram em humanos há menos de dois meses, em 17 de junho. Apenas 38 pessoas foram testadas e as pesquisas dos estudos não foram publicados pelas autoridades russas. A terceira fase de testes começou na quarta-feira (12). Mais de 2 mil pessoas na Rússia, em países do Oriente Médio (Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita) e da América Latina (Brasil e México), receberam a dose da Sputnik V.Rússia diz que médicos serão vacinados contra Covid-19 em 2 semanas e rejeita preocupações com segurança