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Trump confirma ordem de ataque cibernético contra agência russa que interferiu em eleições, diz colunista de jornal

Por PCV Comunicação e Marketing Digital

14/07/2020 às 12:41:22 - Atualizado há
Em entrevista concedida ao jornal 'The Washington Post', presidente dos EUA diz que autorizou ataque contra a Internet Research Agency em 2018. Donald Trump disse que autorizou ataque cibernético para interroper atividades de agência russa.

Saul Loeb/AFP

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump confirmou que ordenou um ataque cibernético contra a Internet Research Agency (IRA), uma organização russa acusada de interferir nas eleições norte-americanas. O ataque teria tirado a agência russa do ar durante as eleições de meio de mandato de 2018.

A confirmação do ataque foi dada em uma entrevista concedida por Trump ao colunista Marc Thiessen do jornal "The Washington Post". Na mesma entrevista, Trump acusou seu antecessor, Barack Obama, de ignorar a ameaça.

O mesmo jornal informou ainda em 2018 que o Comando Cibernético dos Estados Unidos teria realizado uma operação contra a agência russa. A ação não foi confirmada pelo governo, mas o senador republicano Mike Rounds, ouvido pelo jornal, disse que "não foi uma coincidência" que as eleições de 2018 aconteceram sem intervenção russa.

Não foram informados detalhes técnicos sobre a ação do governo norte-americano. Embora Trump e as fontes anônimas ouvidas pelo "The Washington Post" afirmem que a agência foi "desligada da internet", não se sabe como isso aconteceu, nem por quanto tempo a medida foi eficaz.

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Sediada em São Petersburgo, a IRA foi identificada pela investigação especial de Robert Mueller como uma das principais responsáveis por ações que teriam o objetivo de desestabilizar ou interferir nas eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2016.

A agência é conhecida como uma "fazenda de trolls", que cria sites e publicações falsas em redes sociais.

A operação seria financiada por Yevgeny Prigozhin, um oligarca aliado do presidente russo Vladimir Putin, que também foi acusado pelos Estados Unidos de chefiar mercenários na Síria. Alvos de sanções e acusações de autoridades dos Estados Unidos, os russos negam qualquer ação de interferência.

Embora a IRA não esteja envolvida em todas as ações de conteúdo falso que a Rússia é suspeita, ela é a entidade mais conhecida desse ramo.

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Além de atuar na internet, a IRA ainda incentiva ativistas e ajudar a organizar protestos e manifestações. Em alguns casos, ela atua, simultaneamente, em lados opostos de uma mesma polêmica com o intuito de agravar divergências e favorecer o extremismo.

Praticamente toda a atuação conhecida da IRA está ligada aos Estados Unidos, mas o grupo também é acusado de atuar em pelo menos oito países da África.

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Fonte: Prime News
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